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  • Foto do escritorMariana Mendonça

O que esperar para a profissão de tech recruiter em meio à demissões em massa em startups?

Atualizado: 8 de set. de 2022

Com o cargo de Tech Recruiter em alta, muitas pessoas acabam se perguntando: "será modismo ou de fato uma profissão promissora?". O que muitos não sabem é que o profissional responsável pelo recrutamento em tecnologia sempre existiu, porém, não com esse nome. Eles eram conhecidos como Analistas de Recursos Humanos ou Recrutadores. Uma nomenclatura diferente trouxe não só a curiosidade, como o desejo de embarcar nessa aventura que o mundo da tecnologia nos oferece. É desafiador e o crescimento exponencial é recompensador.


Ao vivenciarmos a pandemia do Covid-19, as empresas precisaram se reestruturar no que diz respeito à uma evolução digital, especialmente ao adotar o modelo Home Office. Pode-se dizer que foi a partir de então que houve uma valorização dos Tech Recruiters, além da necessidade do aumento da contratação desses profissionais para suprir a demanda existente no setor de tecnologia. Sabemos também que, qualificação e experiência em recrutamento e seleção para profissionais de TI ainda é escasso no mercado, portanto, as empresas acabam dando oportunidades para aqueles sem experiência, visando formá-los dentro de suas organizações.


Segundo o Linkedin, o cargo de Tech Recruiter, em 2020 ocupava o 14o lugar das profissões em alta e atualmente, em 2022, nós alcançamos o primeiro lugar no ranking de 25 profissões em alta. Isso mostra que nós somos e continuaremos sendo necessários para as empresas. Outro dado que nos mostra que a profissão será valorizada, é fornecido pela Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), que de acordo com sua pesquisa, estima-se que sejam abertas quase 800 mil vagas na área de tecnologia até 2025.


Se você chegou até aqui e ainda tem dúvidas de que teremos muito trabalho pela frente, reflita se em todos os contextos nos quais você está inserido(a), a tecnologia se faz presente. Há a necessidade da mesma? Você se lembra de algum objeto de uso pessoal que há 5 anos atrás era novidade e hoje já pode ser considerado obsoleto? Pois bem, a tecnologia, com seu avanço diário, permite que isso ocorra. E é essencial que nós, seres humanos, acompanhemos as inovações que ela nos traz.


Você que deseja migrar de área ou iniciar como Tech Recruiter, a hora é essa. Existem sim oportunidades para quem está iniciando, e sem experiência. O que é necessário é se destacar em meio a tantas outras pessoas que ainda não estão inseridas no mercado de trabalho. Para isso, busque conhecimento e trabalhe em você as soft skills mais importantes para o cargo.


O olhar cauteloso em meio à onda de demissões em massa


Nas últimas semanas surgiram muitas notícias sobre desligamentos em startups no Brasil. As demissões em massa têm gerado medo, ansiedade e angústia não só para os que saem, mas também para os que ficam. Especialmente no Linkedin, podemos acompanhar muitas publicações de pessoas que perderam o emprego e estão em busca de recolocação, além da divulgação de listas extra oficiais dos desligados. Os cortes de mão de obra nas startups ocorrem principalmente devido à necessidade de ajustes nas estratégias. Com o alto investimento e aceleração nos processos de contratação, vislumbra-se um crescimento que muitas vezes não é atingido, ou mantém-se estável, e com isso, é preciso reduzir custos.

Diante desse cenário, é preciso atentar-se aos detalhes. Muitas áreas foram afetadas pelas demissões, incluindo tecnologia e R&S. Se não há demanda para contratação, a tendência é que as equipes sejam reduzidas até que se tenha uma perspectiva de normalização. Em vista dos demais profissionais, os de tecnologia foram pouco afetados. A maioria dos demitidos são júniores e aqueles que possuem mais experiência (plenos/sêniores), mesmo demitidos, possuem vantagem na recolocação. Diariamente recebem abordagem de Tech Recruiters para uma oportunidade, ou seja, acabam não precisando buscar ativamente por outro trabalho.


Em ano de eleições, inevitavelmente as questões políticas interferem nas estratégias dos investidores, mas lembremos que é um período passageiro. Desesperar-se não é o caminho. Listei a seguir algumas sugestões pertinentes para ultrapassarmos esse momento com fé em dias melhores:


  • Disponibilize-se à ouvir. Alguém pode estar precisando apenas da sua escuta e uma palavra de conforto;

  • Se você conhece pessoas que perderam o emprego recentemente, indique os perfis para recrutadores que tenham posições em aberto, e para a sua rede em geral;

  • Divulgue vagas que estejam compatíveis com os perfis;

  • Se você usa o Linkedin, lá você tem a opção de Recomendar alguém. Como fazer? Vá em "Perfil", ao final da página, tem a opção de "Recomendações > Solicitar ou Fornecer" e escreva sua mensagem;

  • Além da mensagem que você pode escrever sobre o profissional, como citei acima, você tem a opção de recomendar as competências listadas pelo mesmo em seu perfil;

  • Reforce que é passageiro; Reconheça as qualidades que o(a) fazem ser um bom profissional;


E para finalizarmos com um toque de motivação, não parem de estudar em hipótese alguma. Muitas empresas de fora estão buscando mão de obra brasileira. Se você busca crescimento profissional, estabilidade financeira, invista em conhecimento. Para ser Tech Recruiter, você não precisa ter inglês avançado, mas se almeja alçar grandes voos, ele será indispensável.


Quer se tornar Tech Recruiter de Resultados? A hora é agora! Estão abertas até 19/08/2022 as inscrições para a nova turma da Formação Tech Recruiter de Resultados. Saiba mais clicando aqui.


E não se esqueça da frase da Daniela Santos: "Ser tech recruiter não é sobre tudo que você sabe, mas sim sobre tudo que você é capaz de aprender".


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